11 de abril de 2012

REENCARNAÇÃO E EVOLUÇÃO

REENCARNAÇÃO E EVOLUÇÃO

- CONCEITO:
Reencarnação é uma idéia central de diversos sistemas filosóficos e religiosos, segundo a qual uma porção do Ser é capaz de subsistir à morte do corpo. Chamada consciência, espírito ou alma, essa porção seria capaz de ligar-se sucessivamente a diversos corpos carnais nascendo e morrendo sucessivamente para a consecução de um fim específico, como o auto-aperfeiçoamento ou a anulação do carma.
- METEMPSICOSE:
Do grego: meta: mudança + en: em + psiquê: alma - é o termo genérico para transmigração da alma, de um corpo para outro, seja este do mesmo tipo de ser vivo ou não. É usualmente denominada de metacomorfose. Essa crença não se restringe à reencarnação humana, mas abrange a possibilidade da alma humana encarnar em animais ou vegetais. Era uma crença amplamente difundida na Pré-história e na Antigüidade, sendo encontrada entre os egípcios, gregos, romanos, chineses, africanos, etc, mas não na Índia entre os budistas tibetanos essa migração é possível, embora muito rara (os budistas descrevem várias formas de reencarnação, sob vários contextos diferentes).
Os esquimós e outros povos atuais considerados "primitivos" mantém a mesma convicção.

É considerada entre os espiritualistas em geral uma involução.

O termo é encontrado em Pitágoras e Platão. Acredita-se que Pitágoras aprendeu seu significado com os egípcios, que por sua vez aprenderam com os indianos. A problemática desse raciocínio é a divergência entre as crenças. Platão e os indianos não acreditavam na metempsicose. Utilizavam o termo na ausência de outro como sinônimo de reencarnação. Já os Egípcios, estes sim, acreditavam na metempsicose (como ela é descrita aqui). Dessa maneira, sendo o termo grego, há polêmica quanto ao seu significado.
movimento cíclico por meio do qual um mesmo espírito, após a morte do antigo corpo em que habitava, retoma à existência material, animando sucessivamente a estrutura física de vegetais, animais ou seres humanos; reencarnação

No código de Manu, existem regras sobre o comportamento de uma pessoa numa vida A metempsicose prega a reencarnação de forma cíclica e não linear. Ou seja se um homem difamou (seu guru) ou alguém, pode voltar na forma de um burro, o que o censura voltará como um cão; o que rouba os bens de outros volta como um verme, se invejoso volta como um inseto.
O ladrão volta como mosca. Assassinos como piolhos, vermes de serpentes, carrapatos e assim sucessivamente, aves, seres de todas as espécies se enquadram nos pecados humanos. Segue pelo reino vegetal, podem voltar a ser homem novamente.

Num ciclo simples pode-se concluir que Criaturas possuídas pela essência divina alcançam a divindade; as possuídas pelas paixões, o estado humano; as possuídas pela obscuridade, o estado animal. Sattva: dos Deuses; Rajas: nos Homens; Tamas: nos animais.

Esse processo é evolutivo e linear, a Reencarnação palingenésica é pregada pelas escolas ocultas como Esoterismo, teosofia, rosacruzes, maçonaria, alquimia, o espiritismo criado por Allan Kardec  e por algumas doutrinas orientais.

Allan Kardec, acreditava que os Druidas (povo que viveu nos primórdios europeus em terras franceses), deram origem a Reencarnação, porém históricamente não se pode afirmar isso. Mas sabe-se de relatos de 5000 anos no oriente.

Palingenesia A palavra é um termo que corresponde a conceitos semelhantes na história do direito, filosofia, teologia, da política e da biologia. 

Ela vem do grego palavras Palin (de novo) e gênese (nascimento). 

Esta doutrina afirma que cada ser vivo tem um ciclo de existência, a partir do nascimento, através de sua existência após a sua morte a reencarnação. Em alguns casos, tem sido chamado de 'eterna recorrência ". A literatura sugere que este ciclo se repete uma e outra vez, assegurando a continuação da evolução dos seres humanos. A diferença entre a metempsicose, está justamente da Palingenesia, não aceitar os renascimentos em animais mas sim na mesma espécie.
 - HISTÓRIA DA REENCARNAÇÃO:

- PRÉ – HISTÓRIA:

ARQUEOLOGIA:
É através dela é que temos conhecimento das crenças dos primeiros homens na face da terra, pelas amostras dos fragmentos de gravuras e esculturas que sobreviveram à ação dos séculos, fica clara entre eles uma idéia universal do espírito que sobrevive a morte do corpo físico. Algumas dessas crenças tomavam uma forma de regresso ao corpo físico pelos processos da mumificação, ou do renascimento em um corpo novo.

 - NA HISTÓRIA ENTRE OS POVOS:

ÁFRICA:
A crença da reencarnação existem em quase 100 tribos negras:
47 tribos:– Acreditam na metempsicose, aceitando a possibilidade da reencarnação em animais.
36 tribos:– Na reencarnação propriamente dita, palingenesia.
12 tribos: – Em que ambas são possíveis.
ZULUS
Reencarnação aperfeiçoamento gradual do individuo, até que o retorno não seja mais necessário.
OESTE DA ÁFRICA
Reencarnação é algo tão bom que as pessoas não querem se livrar do ciclo, nascimento e morte. Reencarnar é bom para a alma.
SUL DA NIGÉRIA
Acredita-se que a alma pode retornar em pessoas variadas e de sexo diferentes.
OS IORUBAS (YORUBA)
Povo do grupo Sudanês da África Ocidental, que vive no sudoeste da Nigéria. Essas tribos deixam que os feiticeiros advinhem o que a criança foi, para depois a mãe dar um nome adequado, segundo essas tribos, a alma desce para o centro da terra e lá permanece de 2 meses a 2 anos, dependendo da extensão da saudade que sente do mundo acima. A gravidez dolorosa indica uma morte dolorosa na vida anterior.
Povo do grupo Sudanês da África Ocidental, que vive no sudoeste da Nigéria. Essas tribos deixam que os feiticeiros advinhem o que a criança foi, para depois a mãe dar um nome adequado, segundo essas tribos, a alma desce para o centro da terra e lá permanece de 2 meses a 2 anos, dependendo da extensão da saudade que sente do mundo acima. A gravidez dolorosa indica uma morte dolorosa na vida anterior.
ZAIRE: Gêmeos e trigêmeos são honrados como chefes renascidos.


Crêem no retorno dos indivíduos.
BUDISMO OFICIAL
Aceitam que as pessoas assumam características de uma ou mais personalidades prévias, mas negam que sejam idênticas a alguma personalidade anterior.
BALINESES – (INDONÉSIA)
Tem forte tradição na reencarnação, crêem que as pessoas renascem repetidas vezes na mesma família.
JAPONESES
Tem algumas visões de reencarnações que são anteriores ao budismo.
EUROPA:
CELTAS
Acreditam que após um número de vidas, possam atingir um “Céu Branco” onde se tornariam conscientes de Deus. Após cada morte, a alma tem um período de descanso.
TEUTÕES
Acreditavam que reencarnavam na mesma família com o mesmo nome.
SAXÕES
Acreditavam que a pessoa torna-se uma rosa ou uma pomba, por um tempo, e depois segue seu rumo a lugares divinos.
DRUÍDAS:
Tidos como bárbaros, os antigos druidas, principalmente os que viviam na Gália (hoje França e Bélgica), sustentavam uma admirável concepção filosófica e mística a respeito da imortalidade da alma. Seus sacerdotes eram famosos pelo nível de sabedoria. Os gauleses chegaram a dar, a cada criminoso condenado, um prazo de cinco anos, depois da sentença de morte e antes da execução, para que se preparasse para o estado futuro, através do cultivo da vida anterior. As influências da conquista romana destruíram sua filosofia e religião. Segundo Allan Kardec eles acreditavam na Reencarnação, porém historicamente não se pode afirmar isso.

AMÉRICA DO NORTE:
TLINGITS
Habitavam o sudeste do Alasca e noroeste do Canadá, tinham especial atenção aos Estigmas (marcas no corpo que indicam a identidade do recém-nascido). A alma que retorna pode escolher sua futura mãe. O sonho das grávidas com os parentes falecidos tinha muita importância. Após a morte, a alma vai para diferentes lugares. Um deles é para onde vão os que morreram violentamente. Há indícios de crença na Metempsicose.
ESQUIMÓS OCIDENTAIS
Acreditavam na reencarnação, acreditam em cincos estágios ascendentes após a vida, entre eles reencarnações sobrepostas, em que alguém renasceu antes da personalidade previa ter morrido.

LESTE DA AMÉRICA DO NORTE
Crença na reencarnação raizada e difundida. Em comum que as pessoas de coração puro podiam se lembrar das vidas passadas.
CHIPPAWAYS
Acreditavam que o sonho era o instrumento para rever e enxergar o futuro. Outras Tribos Indígenas: viam os pioneiros brancos como gerações que retornavam do passado.
MÉXICO E AMÉRICA CENTRAL:
As tribos acreditavam na reencarnação:
ÍNDIOS MEXICANOS
Acreditavam na Metempsicose. Pessoas importantes retornariam como belos pássaros e animais superiores; os de baixa condição como: besouros e outros animais inferiores.



AMÉRICA DO SUL:
INCAS
Acreditavam que uma pessoa poderia retornar ao seu corpo, se este fosse corretamente mumificado.
TRIBOS BRASILEIRAS
Acreditam na reencarnação.
AUSTRÁLIA E OCEANIA:
ABORÍGENES AUSTRALIANOS
Tudo leva a crer que as idéias sobre a reencarnação fossem universais entre os Aborígenes Australianos, tendo permanecido mais tarde entre as Tribos Centrais e as do Norte. Depois da chegada dos Europeus, foi difundida entre eles a crença de que retornariam como homens brancos.
OKINAWA
Ao Norte do Pacífico, acreditam que a alma deixa o corpo 49 dias após a morte. Depois de um período não maior que 7 gerações, a alma retorna num corpo cuja aparência lembra a encarnação prévia.
EGÍPCIOS:
EGITO
Foi a pátria dos mais elevados ensinos ocultos e segundo Heródoto, a pioneira na crença da imortalidade da alma. Ensinava, em sua pureza original a doutrina dos vários “invólucros” do homem, como o corpo físico, o corpo astral e o duplo etéreo.Os Egípcios acreditavam que depois da morte a alma habitava durante 3 mil anos em todo tipo de encarnação vegetal e animal, e só então retornava como humana. Só voltaria ao corpo original se ele estivesse corretamente mumificado




CALDEUS:
Sua sociedade secreta sustentava a doutrina da reencarnação como uma das suas verdades fundamentais. Seus mestres, chamados “Magos”, acreditavam que a alma evoluída, após várias encarnações, encaminhava-se a um estado de suprema felicidade, no qual podia lembrar-se de todas as suas vidas anteriores e não precisava mais encarnar. Com esse tesouro de sasbedoria, passaria a ajudar e guiar as raças futuras que surgissem na Terra. Para eles todos os seres vivos eram variantes manifestações da Vida Uma e do Ser Uno.
CHINA:
Sua doutrina esotérica referente à encarnação aparece na obra de Lao-Tsé, o Tão-Teh-King. Nela, o universo e a alma humana procedem da união e ação do princípio universal. O Tão, com a atividade criadora do universo, o Teh. Tudo sai do Tão e volta ao Tão, a grande unidade.
GREGOS:
GRÉCIA
Famosa por seus grandes filósofos, a Grécia teve também grandes ocultistas e místicos. Sua visão sobre a reencarnação originava-se dos “Mistérios Órficos”. Segundo a doutrina órfica, a pessoa é formada de um pequeno elemento divino e um grande e mau elemento tirânico. Os humanos precisam aprender a eliminar o elemento tirânico dentro de si. Isso leva necessariamente muitas encarnações, a partir das quais a libertação é possível. A recompensa e a punição virão nas próximas reencarnações humanas ou animai
PITÁGORAS
O grande instrutor ocultista da Grécia, sua escola e seus adeptos aceitavam e ensinavam a doutrina da vida depois da morte, diferente das mais antigas, por pregar que os bons animais podiam encarnar como humanos, e que os humanos podiam encarnar como animais ou plantas.
PLATÃO
Filósofo que marcou fundo o pensamento ocidental, defendia que a alma reencarnada tem vislumbres de recordações de suas vidas passadas, como instintos e intuições. Dessas vidas originam-se as idéias inatas.

JUDEUS:
JUDAISMO
Fazia parte dos dogmas judaicos o nome ressurreição. Entendiam que era o retorno a vida no próprio corpo(cadáver). Para a ciência é materialmente impossível. Reencarnação é a volta da alma ou espírito a vida corpórea, mas num outro corpo que nada tem a ver com o corpo anterior.
CABALA
Escritos Secretos, é a principal base Esotérica dos Judeus. Segundo ela, todas as almas, entre longos intervalos de descanso e purificação, são sujeitas a repetidos renascimentos. Nestes, há um esquecimento total das vidas anteriores. A finalidade é purificar-se, evoluir e atingir a perfeição.
ZOHAR
Livro Secreto - Baseia-se nos ensinamentos da cabala e os amplifica a idéia de que se atinge a perfeição através de repetidos renascimentos.
ESSÊNIOS
Constituíam uma seita mística que apareceu entre os judeus durante o século que precedeu o nascimento de Jesus. Ela contribuiu muito para a divulgação das verdades da reencarnação entre os judeus. Foi a mais importante seita mística do seu tempo.




CRISTIANISMO:
CRISTÃOS PRIMITIVOS
Na primitiva igreja cristã havia uma doutrina esotérica e, parte dela, consistia no ensino da preexistência da alma. Essa doutrina era conhecida como “Mistérios” ou “Ensinos Íntimos” e não era revelada as massas. Os escritos dos primeiros padres da igreja cristã estão repletos de muitas alusões a esses mistérios. Orígenes escreveu muito sobre essas coisas. João Batista era geralmente reconhecido como a reencarnação de Elias, até pela massa popular.
GNÓSTICOS
Os Gnósticos que constituíam uma ordem e escola na igreja primitiva, ensinavam a reencarnação clara e abertamente, sendo por isso perseguidos pelos mais conservadores.
SANTO AGOSTINHO
Em confissões, diz textualmente: “Não vivi em outro corpo antes de entrar no ventre de minha mãe”.
CLERO
A Reencarnação teve por vários séculos muito adeptos sérios da igreja primitiva, ela era reconhecida como florescente até pelos que a combatiam. Os diversos Concílios Eclesiásticos pronunciaram-se contra a doutrina da reencarnação, consideravam-na uma heresia. Os ensinamentos foram condenados e censurados. Até que, no ano de 553, um Concílio cuidadosamente preparado pelo Imperador Bizantino Justiniano, considerou-a um anátema. Dois fatores levaram a Igreja a esta decisão: primeiro foi a grande campanha desencadeada por Theodora – cortesã libidinosa, amante e, posteriormente, esposa de Justiniano – que não se conformava com a idéia de ter de reencarnar diversas vezes para expiar seus crimes e erros; segundo, a doutrina do céu e do inferno imediatos dava maior poder ao clero, em vias de consolação. Uma vez cristalizado, é muito difícil modificar-se um dogma. Assim, até hoje a Igreja condena a doutrina da reencarnação.
ISLAMISMO:
ISLÃ:
Embora não tenham uma crença explícita na reencarnação, algumas seitas muçulmanas acreditam nela, de um modo fatalista, que conduz o homem a uma quietude e a uma indiferença inimigas de todo o progresso e que negam o livre-arbítrio. Há os que pensam que a alma humana possa passar para um animal ou para outra pessoa, dependendo do seu estágio.
SUFIS:
Nesta seita, influenciados por Zoroastro, crêem na reencarnação. Segundo eles a alma imortal entra neste mundo por um curto período para ganhar experiência. Ela pode ter descido de esferas superiores ou estar trabalhando para a sua ascensão, a partir da esfera inferior. O número de reencarnações é pequeno, pois consideram a progressão e o retrocesso da alma como um processo de auto-fortalecimento. A aceleração do auto-fortalecimento leva, depois de algumas encarnações, a uma virada decisiva.

ÍNDIA:
HINDUÍSMO:
A Índia pode ser considerada a grande mãe da doutrina da reencarnação, pois lá encontrou o seu mais completo florescimento. Talvez em nenhuma outra parte do planeta se encontre uma convicção tão coletiva e forte na vida da alma. Seus livros religiosos se referem a reencarnação. O conceito geral HINDUÍSTA, é que as almas humanas originam-se do Ser Supremo e essencialmente permanecem idênticas a Ele. Muitas encarnações sucessivas provocam uma involução gradual, fazendo que as almas se esqueçam de suas origens, confundam-se e se entorpeçam. Mas gradualmente, por meio de outras experiências ao longo de sucessivas encarnações, as pessoas começam a perceber para onde devem retornar. Então, cada vida é um empenho para o retorno. Ficar preso aos fascínios do mundo material é um erro. A pessoa deve separar-se deles e tornar-se espiritual, atingindo o Moksha (libertação) , e finalmente encontrando o caminho de volta a Brahma. Uma outra visão é de que as almas Jivas , começam como formas mais simples de vida. Elas alcançam o estágio humano através de estágios como minerais, vegetais e animais. Por último, tornam-se anjos, após muitas encarnações.
Cada Jiva tem em si o atman, o eterno, a essência divina. Samsara, o ciclo de vidas sucessivas, leva mais ou menos naturalmente ao crescimento e ao amadurecimento. Quando a alma alcança a autoconsciência humana e atinge a liberdade de escolha e a responsabilidade pessoal, seu próprio esforço determinará seu carma.

VEDAS
Os Vedas (conhecimento em Sânscrito) - Conjunto de princípios, doutrinas e práticas religiosas que surge na Índia a partir de 2.000 a.C., objetivo é superar o ciclo de reencarnações (samsara) para atingir o nirvana, sabedoria resultante do conhecimento de si mesmo e do Universo. O caminho para o nirvana passa pelo ascetismo, pelas práticas religiosas, pelas orações e pela Yoga.
UPANISHADS
Os Upanishads, falam da reencarnação de forma clara.
MAHABHARATA
O Mahabharata e as leis do MANU, também falam da reencarnação.
BHAGAVAD-GITA
O Bhagavad-gita diz, literalmente: “O Homem Real, isto é, o Espírito do Homem, nem nasce, nem morre; inato, imortal, perpétuo e eterno, sempre existiu e existirá. O corpo pode morrer ou ser morto e destruído; porém aquele que ocupou o corpo permanece depois da morte deste”.
BUDISMO
Tanto o Budismo como o Hinduismo acreditam na ação do Samsara, a repetição infinita de vidas, até atingir o Mosksha. Mas os Budistas preferem falar em renascimento, em vez de reencarnação. A diferença entre as duas correntes está em annata: embora as características do falecido sejam transmitidas para a nova vida, a entidade pessoal tem um EU permanente; como se fosse a chama de uma vela acendendo outra vela, a continuidade, não a identidade. Ver Renascimento
BUDISMO TIBETANO
Para eles o renascimento ocorre imediatamente. Uma especialidade tibetana é a reencarnação dos Lamas, chamada Sprul-Sku, nela a entidade é preservada, pois uma força contrária é empregada contra a desintegração da personalidade. Para tanto, é necessário muita força física e muita força de vontade. Pessoas cujas missões não foram cumpridas, algumas vezes retornam dessa maneira.
BUDISMO MAHAYANA
São os que atingiram a iluminação e não precisam encarnar mais para resgatar carma, fazem-no apenas por compaixão à humanidade ainda em sofrimento. O Budismo introduziu a reencarnação na China e se tornou uma das religiões populares, no Japão e em outros países , se transformou em uma religião de ritualismo, dogmas e cerimonialismo, perdendo muito da filosofia original.
JAÍNISMO
Fazem referência ao Samsara e ao Moksha , mas acreditam que o carma depende unicamente da conseqüência dos atos e não da intenções morais. Causar a morte de alguém, não intencionalmente, produziria o mesmo carma que um assassinato a sangue frio ou passional. Muito conscienciosos, os jainistas praticam ahimsa – total pacifismo – vegetarianismo estrito e o trabalho incessante. Para eles, após a morte, a alma une-se imediatamente à concepção de uma criança e renasce depois de 9 meses.
FILOSOFIA YOGA
Ensina que a alma reencarnará na Terra tantas vezes quanto for preciso, para se tornar capaz de passar a planos superiores de existência. Nesta filosofia a lei de causa e efeito e a lei de atração, em que o igual é atraído por um igual, tem um grande efeito.
TEOSOFIA:
Conserva pura a doutrina da Reencarnação e sua lei fundamental: a lei do carma. Para os Teósofos as idéias reencarnacionistas tiveram maior prestígio intelectual e cultural e menos polêmica, devido a sua ligação com a filosofia indiana. Segundo os adeptos, seus mestres que inspiraram o movimento vivem no Himalaia. Seu conceito de reencarnação é mais místico do que espiritual. Para se ter uma boa compreensão da teoria da reencarnação é indispensável conhecer exatamente a lei do carma e suas funções. Ela gerou um grande número de escolas, entre elas a ANTROPOSOFIA, ( movimento de esoterismo cristão fundado em 1913 por Rudolf Steiner), com doutrinas próprias sobre a reencarnação e o carma . Steiner era um gnóstico, valorizava o pensamento ensinado na fonte. Procurava o conhecimento direto com suas origens, e suas teorias são todas baseadas na inspiração do Insight (ato de perceber, de maneira súbita, a solução de um problema, a natureza de uma figura ou de um objeto, etc.).
ROSACRUZES, MAÇONS, ESOTÉRICOS, ALQUIMISTAS: Aceitam e difundem a Reencarnação Palingenésica.

 - O BUDISMO E O RENASCIMENTO:
 por Michael Beisert

1. O Budismo acredita na reencarnação?
O Budismo não ensina a reencarnação, o Budismo acredita no renascimento. 
2. Qual é a diferença entre reencarnação e renascimento?
A reencarnação é a idéia da existência de um espírito separado do corpo; com a morte do corpo esse mesmo espírito reassume uma outra forma material e segue evoluindo. O renascimento na concepção Budista não é a transmigração de um espírito, de uma identidade substancial, mas a continuidade de um processo, um fluxo do devir, no qual vidas sucessivas estão conectadas umas às outras através de causas e condições.

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