22 de maio de 2011

Vida após a morte: o paraíso espírita

Diz a doutrina espírita que, depois da morte, há uma nova vida: esta é uma jornada certa e cheia de revelações para os espíritos desencarnados. Agora, descubra mais sobre o lado de lá
Há quem diga que a morte é a única certeza que temos na vida. Para os  adeptos do espiritismo, no entanto, há uma certeza ainda mais significativa: o fato de que, depois da morte do corpo físico, o espírito se liberta, tornando-se consciente e verdadeiramente vivo.
Mas, afinal, como é essa tal de vida espiritual? Para onde vamos, o que fazemos, com o que nos preocupamos quando chegamos ao lado de lá? Segundo os kardecistas, há várias respostas possíveis. Após a morte, os caminhos de cada um se abrem conforme diferentes circunstâncias, desde a forma como morremos até a maneira como agimos na Terra.
Uma coisa é certa: cada ser une-se a outros que possuem o mesmo padrão vibratório de pensamento. Assim, todos têm possibilidade de desenvolver-se ao lado de seus semelhantes, como em uma escola, até que estejam aptos a alcançar níveis superiores da espiritualidade.

Recém-chegados

Como o espírito é totalmente ligado ao pensamento, a consciência da vida após a morte não é a mesma para todos. Seja por desconhecimento do mundo espiritual ou, simplesmente, porque sofreram morte repentina, muitos recém-chegados nem sequer têm noção de que desencarnaram. Em casos assim, é muito comum manter o indivíduo dormindo enquanto ele é preparado, por espíritos socorristas, para receber e entender a notícia da morte sem grandes choques.
Segundo os ensinamentos de Allan Kardec, há também os casos de pessoas que morrem por problemas de saúde ou acidentes violentos e, ao chegar do outro lado, acabam indo para verdadeiros hospitais, a fim de que se recuperem completamente da doença. “Quem desencarna doente continua o tratamento no mundo espiritual até estar curado”, explica Regina Helena Tuma Carlini, uma das diretoras da Federação Espírita do Estado de São Paulo.
Os socorristas, segundo Regina, podem ser espíritos próximos, como parentes desencarnados há mais tempo, grandes amigos e, também, aqueles que já trabalhavam no auxílio ao próximo na vida terrena, como médicos e enfermeiros que já passaram pela aprendizagem do outro lado da vida, evoluiram e, agora, podem auxiliar os que chegam.



 

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