11 de março de 2012

QUE É DEUS?

Na codificação da doutrina espírita, Allan Kardec perguntou aos espíritos superiores que lhe respondiam as indagações:
“Que é Deus?”
A resposta foi: “Deus é a Inteligência Suprema, Causa Primária de Todas as Coisas”.

Não se justifica que hoje, com todo o conhecimento que a humanidade possui, ainda se possa entender Deus na forma como vem sendo apresentado desde Moisés.
Quem lê o Antigo Testamento, sem preconceitos, percebe como em inúmeros momentos ele vibra com a força do açoite, da espada e da vingança, mostrando um Deus parcial, contraditório, quase sempre irado, às vezes furioso, injusto, rancoroso e cruel. Também se apresenta em diversas ocasiões à semelhança de um aprendiz de Criador, fazendo experiências, sem saber exatamente o que delas surgirá.
Logo no primeiro capítulo da Bíblia, em Gênesis, versículos três e quatro, se diz o seguinte: “Disse Deus: haja luz; e houve luz. E viu Deus que a luz era boa.”
Ora, será que Deus não sabia que a luz é algo bom? Viveria Ele nas trevas?
Da mesma forma, após cada ato da criação, conforme a Bíblia, Deus teria observado que aquela ação resultara em algo bom e ao final, depois de tudo pronto, Ele foi examinar para ver se tudo que havia criado estava perfeito.
 Reflitamos por instantes sobre a grandeza do universo, a infinidade de galáxias que se perdem na imensidão cósmica; sobre a estrutura do nosso planeta, a natureza, onde todos os elementos se conjugam com perfeição absoluta, para possibilitar a vida... Se pensarmos no ser humano, na perfeição da máquina que é o seu corpo, na fabulosa estrutura do seu cérebro, no insondável de sua mente, do seu psiquismo...

As idéias sobre Deus precisam ser
completamente reformuladas.

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